19 dezembro, 2010

A mulher muçulmana e os direitos humanos.


Leia artigo escrito por Mehnaz M. Afridi para a ONG WISE

Graças às minhas viagens freqüentes em terras muçulmanas do Paquistão, por exemplo, eu vi pessoalmente o notável trabalho realizado pelas mulheres no campo dos direitos humanos e pelo crescimento econômico. Elas são empreendedoras, chefes de empresas e administradoras de abrigos, o que destrói a imagem das muçulmanas marginalizadas, analfabetas e isoladas, como a mídia ocidental costuma espalhar.

Bushra Aslam, por exemplo, fundou um orfanato para meninas em Islamabad, após o terramoto de 2005. Fornece educadores, mentores, conselheiros e atividades para 45 pensionistas. Outra mulher notável é Rukhsana Asghar, presidente da Fulcrum (alavanca), uma consultoria empresarial na formação de recursos humanos que oferece bolsas de estudo para meninas pobres.

A opinião pública nos países ocidentais mal conhece as atividades positivas que acontecem em todo o mundo muçulmano. Em Marrocos, Egito e Turquia, por exemplo, há mulheres que são treinadas para serem guias espirituais, ou Murshidat, a oferta de formação espiritual para mulheres e crianças.

Há movimentos como a iniciativa da mulher islâmica, de espiritualidade e da Igualdade dos islâmicos (Women's Initiative em Espiritualidade e Igualdade - WISE), rede social e movimento de justiça social dos cidadãos, que visa a criação de planos de carreira para as mulheres no mundo muçulmano. Um dos programas de Sábios, de esforço (jihad) contra a violência, visa eliminar a violência contra as mulheres e defendem a sua causa no mundo muçulmano e em outros lugares.

WISE se basea no princípio de que "a violência é um fenômeno humano que existe em todas as culturas e comunidades de fé. Perpetua uma realidade constante na vida de milhões de muçulmanas e impedem o desenvolvimento nas esferas religiosa, cultural, política e econômica. Em todas as partes, a violência destrói o potencial das mulheres no seio da família, da comunidade, do seu país."

Em 6 de fevereiro, WISE lançou o Dia Internacional Contra a Mutilação Genital Feminina, uma prática com grande incidência na África. Porque esta praga afeta muitas jovens de diferentes religiões, clérigos cristãos e muçulmanos uniram-se para condená-la. Para expandir a sua mensagem, e como parte de sua jihad contra a violência, WISE trabalha com a Associação Egípcia de Desenvolvimento da Sociedade (EASD), uma ONG sediada em Gizé, ao propor uma educação contra a prática em um contexto religioso e também oferece incentivo financeiro e de atividades que podem tornar uma alternativa de pagamento para as pessoas que realmente praticam a MGF.

Por exemplo, em 2008, os membros da associação contactaram Hussein Amin, um profissional na pratica ilegal da mutilação (MGF é proibida no Egito desde 1996). Após receber a formação religiosa mostrando que a MGF não é islâmica e que é prejudicial às mulheres, Hussein concordou em parar de praticá-la, e, em contrapartida, passou a receber uma compensação financeira e uma nova equipe profissional no programa.

Mais de um ano sem praticar suas atividades ilegais, Hussein Amin orgulhosamente apresenta uma faixa da Universidade de al-Azhar na janela de sua barbearia, que declara que a MGF não é islâmica e está proibida.

WISE também está trabalhando na prevenção e eliminação da violência doméstica. É um fenômeno que os ocidentais erroneamente acreditam que é mais difundida, até aceito entre comunidades muçulmanas, por causa dos estereótipos de Hollywood e divulgada pela mídia ocidental.

Alguns muçulmanos, por sua vez, também acreditam que o Islam autoriza a violência doméstica. Esta atitude é devido a normas culturais, práticas e ignorância tribal de interpretações de textos que reconhecem a dignidade das mulheres.

WISE trabalha para uma melhor compreensão do problema da violência doméstica e oferece apoio às vítimas, através dos seus membros e suas organizações. É o caso de Ambreen Ajaib, uma psicóloga membro da entidade, que trabalha para Bedari, organização paquistanesa de defesa dos direitos das mulheres no Paquistão, que oferece apoio psicológico para as sobreviventes da violência masculina.

Estes são alguns dos compromissos e as alterações feitas pelos muçulmanos, e eles continuam a fazer, para reduzir as desigualdades que são responsáveis pelas práticas de mutilação genital feminina e violência doméstica. Apesar de todos os esforços feitos pelo WISE e outras organizações para divulgar informações sobre o abuso de mulheres vítimas e tomar medidas para erradicá-las vai exigir mais trabalho: há um longo caminho pela frente na estrada que separa igualdade entre as muçulmanas.


Mehnaz M. Afridi, Ph.D. (www.mehnazafridi.com) militante dos direitos das mulheres. Consultar www.wisemuslimwomen.org para mais informações sobre WISE. Artigo escrito para o Serviço de Imprensa de Common Ground (CGNews).
Fonte: Common Ground News Service (CGNews), 5 de março de 2010, www.commongroundnews.org

28 novembro, 2010

A ignorância é pior inimigo da humanidade!


Hoje, queridos leitores, fui surpreendida com a leitura de um blog (http://fayhejab.blogspot.com) de uma querida muçulmana e que por sinal é muito bom, o qual mostrava o seguinte comentário de uma pessoa que usou de “DIREITOS” para transgredi-los sendo totalmente preconceituosa. Vejamos:
- cris godefroy disse...

" Ridiculas, tentando acabar com todo trabalho que tivemos ate agora por direitos de nos mulheres, ai vem esse povo com essa religiao de merda, essa cultura de merda que nao da direito a nada, espero que nunca meu pais seja contaminado por essa porcaria que so traz atrazo e confusao por todo pais que essa religiao idiota toma espaço, fiquei triste de descobrir que existe um blog desse tipo."

Com a leitura desse comentário, queridos leitores, podemos dizer que a ignorância é sem dúvida o maior inimigo da humanidade e "Entristecedor" é observar em comentários de uma MULHER ( já que o defendido é o direito da mulher)o que de fato nos traz atraso e confusão : ignorância. Entristecedor e ridículo e, ainda, ler comentários tão contraditórios que mostram o menor conhecimento mesmo dentro daquilo que é citado como “direito”, pois ao dizer que o Islam tenta acabar com o aquilo que demoramos muito tempo para conquistar vai contra o artigo terceiro dos próprios DIREITOS INTERNACIONAIS DA MULHER, isso ao discriminar aquilo que ela (cris godfrey) não conhece. Então só para esclarecer vejamos cuidadosamente o que no Islam já é fato a mais de mil anos para a mulher:

Segundo a ONU - Organização das Nações Unidas - os direitos das mulheres são:

• Direito à vida;
• Direito à liberdade e a segurança pessoal;
• Direito à igualdade e a estar livre de todas as formas de discriminação;
• Direito à liberdade de pensamento;
• Direito à informação e a educação;
• Direito à privacidade;
• Direito à saúde e a proteção desta;
• Direito a construir relacionamento conjugal e a planejar sua família;
• Direito à decidir ter ou não ter filhos e quando tê-los;
• Direito aos benefícios do progresso científico;
• Direito à liberdade de reunião e participação política;
• Direito a não ser submetida a tortura e maltrato.

Já em relação à confusão (não empregada pelo Islam, mas pela ignorância) entre cultura e religião e muito contraditório ler ofensas num país LAICO (Brasil) e, ainda, lembrar que o nosso país "Brasil" não tem nenhuma religião berço (a não ser dos povos indígenas), pois o catolicismo, por exemplo , vêm do Oriente ( Jesus nasceu em Jerusalém(Israel), outro exemplo , é o protestantismo que nasceu na Alemanha e poderíamos relatar sobre muitas outras religiões, mas acho que como MULHER ( ou homem) preocupada (o) em ser atual e respeitada (o) você deverá buscar o conhecimento antes de qualquer critica, então deixo isso para pesquisa individual que só acrescentará coisa boa ao seu intelecto.
Tratando do "atraso" podería citar muitas coisas, mas para não ser ainda mais extensa cito apenas o fato de há aproximadamente 700 anos atrás o Islam já ter dado o direito ao voto coisa que demorou para acontecer dentro dos nossos direitos ocidentais.
Quanto a espaço, é realmente preocupante no Ocidente, visto que a maioria das mulheres só aparece se seguem estereótipos de beleza, ou se elas se expõem como frangos de padaria que precisam ser desejados para depois serem degustados como um pedaço de carne. Nessa constante a mulher muçulmana, graças a Allah (traduzindo:DEUS (em português)), é liberta, pois não se submete a mídia ou a qualquer tipo de exposição manipulista da mídia, ou de empresas que ganham com isso. Mas, acima de tudo "respeita a escolha de cada uma" e não fica por aí apontando o dedo e dizendo: olha como aquela se expõe...olha como a outra se insinua... enfim, é respeitado o DIREITO DE SER LIVRE E OPTAR PELO QUE QUISER PARA SUA VIDA!
Sendo assim, "TRISTE" é observar que atraso e confusão é fruto da ignorância daqueles que insistem em se manter de olhos vendados simplesmente porque não buscam "o conhecimento". Por isso, queridos leitores:

ANTES DE CRITICAR: ESTUDEM! BUSQUEM O QUE É DIREITO SEU :"CONHECIMENTO". Pois, a única coisa que de fato temos é o conhecimento que buscamos no decorrer de nossas vidas!


Que Allah permita a todos, os que quiserem e buscarem, o esclarecimento das coisas! E que todos que assim o viserem possam ter seus olhos abertos para a verdade!
LEMBREMOS SEMPRE: RESPEITO É CAMINHO PARA A PAZ NO MUNDO!

11 novembro, 2010

Anorexia e Bulimia.


A BUSCA PELA PERFEIÇÃO


Vivemos o mundo da imagem, época em que quase todos estão (de alguma maneira) preocupados com o espelho das aparências. Infelizmente, na grande maioria das vezes, o que importa de fato é o que os outros podem pensar dessa imagem projetada nesse espelho. Sim, queridos leitores, infelizmente o que importa para a maioria é a aparência física. Diante disso, observamos uma louca corrida em busca de uma falsa perfeição e, nessa constante, fui surpreendida com perguntas de alunos , com idade entre 12 e 13 anos, em relação ao que eu penso a respeito das meninas que ficam sem comer para emagrecer; ou aquelas que trocam o alimento sólido pelo líquido e ainda aquelas que vomitam tudo que comem.

Tratar do assunto espelho já é fato em minha vida, pois diante de minha imagem muitos se perguntam o porquê escondo meu cabelo (sendo eu muçulmana), ou o porquê de esconder meu corpo. Por isso, quando observo adolescentes tão preocupadas (os) com essa imagem irreal que deve ser projetada a um mundo tão distante de valores reais é para mim assustador e surpreendente, ou melhor, chocante. Sendo eu uma educadora que de fato se preocupa com a formação do ser humano, já havia estudado e pesquisado a respeito dessa loucura pela perfeição, que se transforma em doença e termina em morte. Essa “busca insana pela perfeição é conhecida muitas vezes entre os adolescentes como “Ana” e Mia” ( Anorexia e Bulimia). A busca que vira doença começa com uma dieta aparentemente inofensiva e que tem por objetivo eliminar uns quilinhos para receber mais atenção dos colegas, mais elogios, mais paparicos e tornar-se mais popular. Inocentes e iludidas, muitos adolescentes acreditam que tendo um corpo esguio e atraente tornam-se mais amados e se dispõem a colocar a própria vida em risco para alcançar a popularidade.

Muitos fatores podem contribuir para que esses jovens adolescentes se iludam dessa forma tão cruel e ainda sejam instigados a esse lento e doloroso suicídio. Um dos fatores é de fato sócio cultural e nessa constante temos um aspecto muito marcante. Isso, diante do fato de que vivemos no país da exposição feminina ,a qual temos como propulsor a mídia que propaga nas modelos , atrizes, dançarinas, apresentadoras, enfim , na mulher “perfeita” aquela que tem um corpo perfeito. Corpo esse que deve ter medidas exatas, nada de gordurinha. Começam , então , os transtornos alimentares gerados pela busca dessas medidas perfeitas.

Os transtornos alimentares, na forma como se apresentam hoje em dia, emergem das pesquisas epidemiológicas como doenças relativamente modernas e predominantemente ocidentais. Segundo DiNicola (1990), a concepção de um modelo de compreensão dos transtornos alimentares que explique os dados sobre sua ocorrência e distribuição deve incluir necessariamente a abordagem do contexto sociocultural onde ocorrem.
Nas sociedades afluentes, ao mesmo tempo em que observamos uma oferta abundante de alimentos de alto teor calórico e de rápido consumo, e a vida cotidiana se torna cada vez mais sedentária, as modelos e atrizes de sucesso, representantes dos padrões ideais de beleza feminina, são extremamente magras e muitas vezes apresentam um corpo de pré- adolescente, com formas pouco definidas.

Assim, as sociedades ocidentais contemporâneas vivem atualmente sob o ideal da magreza e da boa forma física. Este padrão se impõe especialmente para as mulheres, nas quais a aparência física representa uma importante medida de valor pessoal. Percebemos com isso que a sociedade ocidental tem esmagado valores reais e difundido valores superficiais como fator de felicidade. Com isso, possamos até compreender o porquê de termos números tão elevados de suicidas e pessoas deprimidas. Afinal, um dia todos têm que se deparar com a realidade e perceber que ilusões não sustentam felicidade.

Não temos números precisos da quantidade de anoréxicos no Brasil, mas dados internacionais dão conta de que até 20% dos adolescentes, de todas as classes sociais, sejam atingidas por essa doença (Cláudia Collucci. Folha de S.P). Especialistas afirmam que a grande maioria dos casos de transtornos alimentares, como bulimia e anorexia nervosa, são desencadeados por dietas. A pessoa passa a ter episódios de descontrole alimentar. Depois de um tempo em jejum, passa a comer compulsivamente e vomitam tudo que ingerem (bulimia). Também podem ocorrer sintomas depressivos. Nos casos de anorexia, a pessoa se recusa a comer por medo desproporcional de ganhar peso. Cerca de 20% dessas pessoas morrem e 40% não conseguem se recuperar (Brasil Escola).

Sim, queridos leitores, estamos diante de um assunto extremamente preocupante, até porque muitas vezes o problema está em nossas casas e não percebemos. Afinal, fazer dieta é hoje uma coisa tão comum que se o seu filho(a) adolescente iniciar uma dieta será algo comum. Entretanto, esse jovem pode estar a caminho de uma doença extremamente grave e perigosa. Muitos especialistas afirmam também que "No início a família pensa que é mania do adolescente. Demora a aceitar que se trata de uma doença psiquiátrica. É comum ouvir: Minha filha não é louca", diz a psicanalista Cybelle Weinberg, co-autora de "Do Altar às Passarelas - Da Anorexia Santa à Anorexia Nervosa" (ed. Annablume).Ainda de acordo com a pediatra Marilza Leal Nascimento, do Departamento de Endocrinologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, é comum a família "não enxergar" o problema até a jovem entrar em estado de desnutrição grave.

Mas, o que fazer para mantermos longe de nossas casas esses transtornos psíquicos que conduzem a morte prematura e estúpida? Reflitamos assim ,mais uma vez, os valores que pregamos em nossos lares. O que de fato é importante para nossas vidas? Será que seremos marionetes de falsas ilusões em torno de prazeres momentâneos? Até que ponto somos cúmplices do que a mídia coloca em nossos lares? Até que ponto somos responsáveis pela morte de milhares de adolescentes que se iludem a ponto de se matarem com “ANAS” e “MIAS”?

Entretanto, voltando ao início desse artigo retoma a pergunta dos meus alunos sobre minha posição em relação a isso tudo já apresentado. Bem, queridos leitores, como relatei anteriormente fico chocada ao observar tais adolescentes com valores tão mais importantes que seu físico sofrerem com suas imagens a ponto de correrem qualquer risco. Sendo eu muçulmana, fico ainda mais consternada, pois para mim, liberta da preocupação aos olhares alheios, é absurda a ideia que o físico é mais importante que o caráter. Por conseguinte posso , inclusive, responder aos questionamentos que envolvem também a minha imagem que para muitos é uma incógnita: os porquês de eu me cobrir que se restringem ,primeiramente, ao amor a Deus Único e em seguida por seu eu uma pessoa liberta. Assim, reflitamos : será que as mulheres que buscam a perfeição do corpo para exposição tem liberdade? Será que essas jovens adolescentes são prisioneiras de ilusões?

Dessa forma , queridos leitores, instigo a reflexão sobre a postura de nossa sociedade que sofre com a perda de valores morais e privilegiam a exposição feminina como produto e gera doenças entre nosso adolescentes que morrem prematuramente em busca de uma perfeição irreal. Para finalizar deixo uma pergunta:

O QUE SERÁ DOS NOSSOS FILHOS,NESSE MUNDO DE ILUSÕES ,SE NADA FIZERMOS PARA RETOMAR OS VALORES REAIS?




A seguir algumas consequências de dietas malucas:


O Que Ocorre Com o Organismo Durante o Jejum Prolongado?

Aos poucos, as reservas de glicose do organismo vão se esgotando e outras fontes de energia, como proteínas e gordura, passam a ser utilizadas para que o organismo se mantenha vivo. Quanto mais longo for o jejum, mais gordura e proteínas vão sendo consumidas. "O humor se altera (a pessoa passa a ficar mais irritável), o hálito fica ruim, a pessoa pode ter crises de hipoglicemia (que podem ser graves), a taxa metabólica diminui, entre outras alterações", explica Sílvia Franciscato Cozzolino, professora de nutrição humana da Faculdade de Ciências Biomédicas da USP.

Dentro de um longo período, uma alteração grave pode ser a chamada hipoglicemia rebote, ou seja, a pessoa pára de produzir insulina, pela não ingestão de carboidratos. Quando o jejum é interrompido, há uma elevada secreção de insulina, às vezes maior do que a necessária, levando à hipoglicemia. "Quanto mais tempo o indivíduo fica sem comer, mais se acostuma à privação. Depois de um jejum prolongado, não é possível, da noite para o dia, voltar a comer na mesma quantidade de antes. É preciso ter uma readaptação paulatina", conclui Sílvia.
Transtornos Alimentares: Doenças da Ditadura do Corpo Ideal

A anorexia nervosa é, sem dúvida, o mal das mulheres do final do século 20. Os homens são apenas 5% dos pacientes. São tantas as mulheres que sofrem da doença, que os ambulatórios do Hospital das Clínicas e do Hospital São Paulo estão sempre lotados, recusando pacientes. Não há estatísticas precisas, mas sabe-se que cerca de 20% das anoréxicas morrem. "A doença pode começar de uma hora para outra. A pessoa acha que está gorda e começa a fazer regime. No começo, ela tem apetite, mas se força para não comer. Depois de algum tempo de jejum, não sente mais fome e recusa qualquer alimentação", diz o psiquiatra Táki Cordás, coordenador-geral do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares do Hospital das Clínicas.

A inocente dieta inicial vai se tornando, aos poucos, ideia fixa a qual acaba em morte prematura.

22 julho, 2010

Minha reversão ao Islam.


EM FRENTE AO ESPELHO


Fui concebida por um ato de amor, ainda só um esboço em formação. Passado algum tempo completei 120 dias dentro de minha mãe e fui soprada pelo Anjo Gabriel, assim começa minha jornada a qual só participarei ativamente depois de meu nascimento. É dia 25 de abril de 1978, vejo pela primeira vez o rosto de minha mãe, meu pai e meus parentes. Finalmente conheço a luz do dia, da noite, sinto frio, calor, fome, tenho medos, ouço barulhos estridentes e reconfortantes, enfim NASCI. Sou então um bebê e dependo de todos para que possa crescer e compreender melhor tudo o que me rodeia. Imagino querido leitor, que esteja ironicamente exclamando: QUE MEMÓRIA!Respondo-lhe com convicção, memória lógica, baseada nos fatos que serão narrados posteriormente.
Minha família tem uma língua própria, costumes, hábitos, ideias, gostos muito particulares, só deles, e que lhes foram herdados por seus pais, que herdaram também de seus pais, mas que em algum momento se perdeu. Entretanto, cresço em meio a tudo o que eles tem direta ou indiretamente pertinentes a mesma raiz. Participo ,por isso, da cultura Brasileira; aprendo a língua portuguesa, crio hábitos simples de família tipicamente caipira, degusto maravilhas como arroz, feijão , chuchu ( tudo feito em forno a lenha/representação da cidade de minha infância), degusto também de Leite Quente ( tipicamente sulino, minha cidade natal PR), aprendo a defender ideias que na verdade não são minhas, mas que por serem tão presentes passam a fazer parte de mim e nem percebo que não são minhas.
Minha família é como a grande maioria, mas ao mesmo tempo única. É uma família classe média-baixa, católica praticante, simples, cheias de contas, pagando aluguel, cheia de alegrias e tristezas, brigas e acertos..., mas o que nos tornam únicos são as pessoas que compõem essa família. Afinal, somos únicos e isso é indiscutível.
Cresço então, como toda adolescente uma aborrecente, mas sendo eu de família tradicionalmente católica praticante, do interior, simples, com valores firmes e até considerados retrógados, uma aborrecente metida a adulta e vista como adulta pelos meus familiares.Assim sou capaz de trabalhar, compreender com dimensão responsabilidades, capaz de decidir com precisão todos os meus atos,desse modo com dezesseis anos fui então emancipada e comecei minha trajetória até a descoberta do Islã.Isso porque com dezesseis anos inicio meu crescimento intelectual.
Começo agora a narrativa sobre meu encontro comigo mesma, como se estivesse em frente a um espelho e visse diante de minha imagem o que buscava em meu intimo a tanto tempo...
Desde minha infância carregava em peito uma inquietude, por conta de várias dúvidas em relação a minha existência no mundo, dúvida quanto a eu ser uma pecadora, em relação a um pai que foi capaz de permitir matar seu filho para salvar os outros, em relação a julgamentos feitos por homens , a santificação de pessoas como se fosse isso possível sem que alguém soberano assim determinasse, enfim carregava em meio peito um turbilhão de incógnitas que eram sempre respondidas pela metade ou com palavras de outros que tiravam de outros , mas que não encontravam fonte original, sempre traduzidas, interpretadas e manipuladas. Durante muito tempo defendi com unhas e dentes aquilo que minha família havia me ensinado, embora sentisse em meu intimo um imenso vazio e inquietude. Mas idependente de ideologia, caros leitores, para aqueles que acreditam em Deus (seja em qual religião estiver) nada acontece em nossas vidas por acaso e a medida que estudava e evoluía intelectualmente, colocando-me em posição de consciência do mundo a minha volta, sentia que caminhava em direção as repostas de todas as minhas incógnitas. Tudo o que me acontecia de bom ou ruim me faziam evoluir, crescer intelectualmente, desenvolver meu senso critico, e cada vez progredia em relação ao que procurava.
Assim, estimados leitores,vi-me diante da palavra árabe. Num primeiro momento movida pela possibilidade de me destacar ao adquirir um idioma tão diferente do nosso, também pelo fato do professor de árabe ter encantado meus olhos com tanta beleza (ele é hoje meu noivo). Contudo, esse professor era também brasileiro, de família tipicamente tradicional, classe média, quase todos os parentes dele também católicos..., mas ele era diferente demonstrava conhecer-se muito bem e seus olhos eram firmes, seguros, cheios de luz... Agora acredito ,caros leitores, que tenha até despertado suspiros românticos (principalmente nas leitoras), mas foi essa luz que me encaminhou ao Islã. Sim, esse homem, professor de árabe por conta de uma bolsa na faculdade onde eu trabalhava como coordenadora de projetos sociais, é um muçulmano e se aproximou de mim tratando-me como um tesouro. Começamos um noivado, sim um noivado, porque muçulmano só se aproxima de uma mulher com intenções sérias. Mulheres para o Islã são tesouros e devem assim ser tratadas, jóias raras. Mas, eu ainda me mantive católica e ele nunca tentou de alguma maneira me induzir ao contrário, sempre com muita paciência respondia ao que eu perguntava. Comecei então a estudar o Islã na internet e por alguns poucos livros a mim disponibilizados e a cada linha que entrava em contato, a cada nova palavra lida uma incógnita dentro de mim se dissipava.Passado algum tempo, em meio a atribulações na minha vida, senti em meu intimo uma imensa vontade de me sentir próxima a Deus como os muçulmanos se sentiam, senti a necessidade de me sentir criatura de Deus e não uma pecadora que foi salva, senti a necessidade de alimentar-me da fé em Deus Misericordioso e não de deus vingativo, cruel... Resolvi assim me encarar de frente e sustentar os cinco pilares que regem o Islã: O testemunho da fé, a Oração, o Zakat, o jejuar no Ramadã e a peregrinação a Meca. Resolvi voltar ao que sempre esteve dentro de mim " a fé em um Único Deus " . Então, entrei em contato com a mesquita mais próxima e falei da minha vontade de fazer a shahada ( testemunho de fé) e me reverter ao Islã. Em seguida, marcamos num sábado, o qual considero agora o sábado de luz em minha vida, isso porque nesse sábado ao fazer a shahada e me prostrar para minha primeira oração me senti tão criatura de Deus que até me emociono ao refazer essa imagem em minha mente. Hoje sou muçulmana graças a Deus e sou muito feliz. Mas enfrento muitos preconceitos, piadinhas, olhares tortos, pensamentos distorcidos de pessoas que nada sabem sobre o Islã, mas mesmo assim se acham no direito de julgar. Enfrento pessoas ignorantes de conhecimento , baseados em achismo, em palavras proferidas por terceiros, de coisas que leram e foram interpretadas ou traduzidas por outros, enfim ... enfrento pessoas que se julgam melhores, maiores, diferentes, especiais; como se eu não mais pertencesse a esse mundo, ou não mais pertencesse a esse país, a essa época, como se eu fosse alguém extraordinária e na verdade hoje sou mesmo, sou uma serva de Deus, uma criatura de Deus e ao contrário deles não os vejo como diferentes, mas como pessoas que ainda não se depararam com um espelho para assim se perceberem e pararem de me encarar como se eu fosse uma estranha. O Islã não mudou minha vida, mas sim fez com que eu enxergasse com nitidez quem eu sou, o que quero, a quem devo adoração e louvores (somente a Allah), como posso encontrar meu equilíbrio (oração), como posso me valorizar (recato), como posso traçar meu caminho: só Deus tudo determina! Essa é minha história de reversão ao Islã e hoje sou muito feliz sendo muçulmana, entretanto o que me entristece e perceber um mundo com tantas pessoas mesquinhas, cruéis, ignorantes, preconceituosas e de corações insensíveis. Espero, em Allah, ver o mundo mudar e poder sair sem as perguntinhas: Você é Árabe? Seu marido te bate? Você é reprimida, usa o véu obrigada? Sua religião mata pessoas? . Espero poder perceber que todos tem acesso a cultura e estudo e que por isso são esclarecidas. Espero, em Allah, ver um mundo mais humano, com mais solidariedade, mais irmandade, mais amor... Que Allah (Deus ... e seus mais belos nomes) nos proteja! Hoje compreendo os olhos do meu noivo e mantenho em meus olhos o mesmo brilho, o da fé em Allah!
SOU MUÇULMANA GRAÇAS A DEUS e pude ver com nitidez que sempre fui muçulmana só não havia ainda olhado para mim mesma. Então, desde antes de minha concepção tudo foi permitido por Deus para que eu pudesse olhar no espelho e me reconhecer como sua serva e criatura. ALLAH AKBAR! Deus é o Maior!

09 maio, 2010

Preconceito religioso = Racismo

Vivemos hoje, em pleno século XXI, o atraso cultural gerado pela falta de educação, isso camuflado no nosso Brasil pela valorização do supérfluo. Aqui, no país do futebol, do carnaval, e da falta de escolarização, professoras são coagidas a trabalharem sem véu. Usam até como pretexto para justificar o impedimento do HIJAB os regulamentos escolares que deixam claro a não difusão de religião, isso como se elas não fossem profissionais suficientes para se absterem ao direito de expressar sua religião sem ter necessidade de divulgá-la. E tudo isso como se essas professoras muçulmanas, tão discriminadas, fossem agir da mesma maneira com seus alunos e tentassem persuadi-los a mudarem de religião e assim faltassem com o respeito a escolha feita por eles. O maior problema do ser humano e julgar o outro pela sua própria atitude e no caso da maioria dos Muçulmanos, sabemos que prevalece o respeito, pois só cabe a Deus o encaminhamento e julgamento quanto à escolha do caminho tomado. Mas, num país dito como LAICO, a maioria não Muçulmana por ser desrespeitosa tenta podar aqueles que valorizam o correto, o respeito, o pudor, a educação, a família, enfim valores reais... Precisamos assim nos unir para desfazermos tanta ignorância e impedirmos não só as escolas, mas também todas as empresas que usam de desculpas esdrúxulas para demitirem profissionais muçulmanas pelo uso do HIJAB. PRECISAMOS QUE TODAS AS IRMÃS, CONVERTIDAS OU NÃO, USEM O HIJAB! Pois, assim mostraremos o quão são pequenas as pessoas que ainda vivem em cavernas pequenas lotadas de sujeira mundanas. Precisamos abrir as cabeças de todos fazendo valer o que é nosso DIREITO CONSTITUCIONAL : A EXPRESSÃO DE NOSSA RELIGIOSIDADE. Assim deixaremos claro que nenhum regulamento interno é maior do que a constituição de um país e com isso nenhum pretexto poderá ser usado.
Infelizmente, na maior METRÓPOLE DO PAÍS, ainda é bem visível o preconceito e muitas irmãs sofrem não só em escolas, mas em empresas quaisquer a discriminação e a coação ao não uso do HIJAB. São Paulo, cidade tão evoluída e ao mesmo tempo marca do atraso cultural. Diante de tanto movimento vemos uma cidade parada no tempo e muitas pessoas ainda confundem ISLAM com ARÁBIA, Religião com Partidos, FÉ com Terrorismo e Decência com Diferença. Só mesmo ALLAH para mudar esse mundo e que ele permita a todas as irmãs agirem com força, determinação e coragem. QUE ALLAH NOS PROTEJA! USEMOS O HIJAB E MOSTREMOS A SOCIEDADE O NOSSO VERDADEIRO VALOR!!! ALLAH AKBAR!

03 janeiro, 2010

Comentando com Yvonne a verdade brasileira.

Mais uma vez, caros(as) leitores(as), nós deparamos com o assunto vestimenta e isso a partir da leitura do artigo escrito pela jornalista Yvonne Ridley (Zarkozy-The naked Truth) . Contudo, dessa vez aproveitamos para refletir a política, ou melhor, os interesses por trás das mascarás.

Falando então de mascarás nos remetemos ao carnaval Brasileiro. Sim, propriamente político e movido pelo povo que dança, expõe mulheres nuas, vende muita droga, mas todos muito felizes mesmo sem ter o que comer, desempregados, com seus barracos despedaçando, enfim em condições desumanas. Tudo pelo samba! Mas, o que tem isso a ver com o artigo da Yvonne você deve estar se perguntando. Tudo. Porque? Ora, analisemos o Brasil e é certo que nosso presidente não proibiu a burqa ou o hijab mesmo porque não poderia já que nosso país é "laico". Entretanto, o que ele ( nosso presidente) faz : incentiva o carnaval, se orgulha em expor para os outros países nossa belas mulatas, loiras, japonesas, enfim mulheres de todos os tipos e gostos. Sim, gostos. Como se mulher fosse realmente só comida (literalmente). Então Zarkozy e Lulazy são muitos parecidos, afinal ambos pensam em seus interesses próprios. Mas, não sejamos injustos, analisemos então porque nosso presidente pensa em seu próprio umbigo e é claro no umbigo do seu pequeno grupo (a elite).

Vejamos a situação do nosso povo, sem cultura, sem educação, sem proteção, sem saúde , mas dançando e curtindo o futebol. Porque será que poucos enxergam o caos em que nosso país se encontra? A resposta, caros(as) leitores(as), se fundamenta em um motivo: falta de conhecimento. Sim, vivemos em um país que nega cultura a seu povo, nega escola de qualidade. Moramos em um país que a maioria quando vê uma mulher de hijab(vèu) pensa que é estrangeira, taleban, terrorista, enfim qualquer coisa menos muçulmana(serva de Deus). Moramos em um país em que a mulher não precisa ser inteligente, ter uma profissão digna, mas precisa ter bunda grande, coxas torneadas e se mostrar para todos. Moramos em um país em que superficialmente as mulheres tem os mesmos direitos dos homens, desde que estejam debaixo deles e cabe ai a duplicidade de sentido. Mas, porque será tão conveniente manter nosso povo ignorante. Ora, se todos tivessem o mínimo de cultura não iria se submeter a impostos, não iria nomear pessoas marionetes para o poder,não iriam tolerar continuar sustentando esse pequeno grupo e ainda dançar diante da desgraça que é a vida de um pobre brasileiro. Você caro(a) leitor(a) deve ainda ter acrescentado que nosso presidente também não tem cultura e então eu acrescento; mas ele também faz parte do carnaval, da ilusão, da mascará, ou melhor , ele é a mascará que esconde quem realmente está no poder. Nosso presidente e só um fantoche que lê , fala e vai para onde determinam para ele. Então, observemos agora o porquê a vestimenta é assunto político no Brasil também.

Bem, retifico antes " a vestimenta" pela "falta de vestimenta".Isso porque comentar vestimenta no Brasil é assunto quase ilusório, já que a ordem é usar cada vez menos pano e o lema é cada vez mostrar mais. Vejamos então o interesse politico nisso, ou seja, o porquê valoriza-se cada vez mais o menos. Óbvio e Ululante, afinal prostituição é o que mais atrai estrangeiros para nosso país. Chocante, agressivo, não. Prosituição sim, de uma maneira mascarada, permissiva, chique, consentida. Como? Infelizmente a grande maioria das Brasileiras tornam-se prostitutas de seus próprios maridos que as expões para o mundo como um prêmio, outras batem no peito e acham ridículos artigos como esse e dizem que "o que é bonito deve ser mostrado mesmo".E tudo como se a beleza não estivesse incutida dentro delas , mas estivesse sim em seus corpos que um dia envelheceram .Contudo, essas mesmas mulheres esquecem que só a essência permanece intacta e é beleza de fato. Assim,por motivos ilusórios que as próprias mulheres alimentam e que a politica de nosso país privilegia realities shows, agências publicitarias, programas de tv diversos, mega empresas e todos que fazem parte da elite. Isso porque são eles ,os privilégiados pela politicagem, que são os verdadeiros presidentes de nosso país. São eles que precisam manter o povo ignorante para continuar mandando seus filhos estudarem fora, e assim continuar a desfrutar de riquezas , viagens e ainda manter sua árvore genealógica sempre no topo da pirâmide.Para isso, facilmente iludem nossa população escondem dela o conhecimento, negam-lhe acesso a informações que podem abrir seus olhos. Nessa constante, faço um destaque ao assunto Islam. Esse assunto pretendo ainda, esmiuçar num próximo artigo. Mas, já o coloco para reflexão de vocês , caros(as) leitores(as), porque será que uma religião que cresce cada vez mais no mundo, ainda é tabu no Brasil, ainda é considerada coisa de estrangeiro, ou ainda, como na época das cruzadas é considerada uma religião que faz a mulher ser submissa. Será que todas essas mentiras colocadas para as pessoas não passa de algo conveniente para alguns? Assim, estimados(as) leitores(as), chegamos as semelhanças com o artigo da Yvonne , pois tanto eu como ela, muçulmanas, mulheres e apaixonadas pela humanidade não pudemos deixar de alertá-los quanto as tramoias do governo que usam as mulheres para atrairem poder. E ainda de incitá-los a buscarem por conhecimento e abrirem seus olhos de fato.

Próximo artigo: minha reconversão ao Islam. Aqueles que quiserem podem me enviar perguntas sobre os porquês de minha decisão. Será gratificante responder. Obrigada e comentem o texto, preciso da opinião de vocês.

Artigo da jornalista Yvonne Ridley.

Verdade Sarkozy - O nu


POLÍTICO oportunista Nicolas Sarkozy esqueceu três lições fundamentais quando decidiu denunciar a burka.

A primeira é que os homens devem ficar bem longe de tornar-se envolvido em expressar opiniões sobre a roupa das mulheres, a menos que você acontecer para ser chamado de Lacroix, Gaultier, Lagerfeld ou Ghesquiere.

Esta foi uma lição aprendida a duras penas pelo ex-ministro do Exterior britânico, Jack Straw, que foi atacado quando ele questionou o niqab depois de pedir uma componente feminina para levantar o véu para que ele pudesse ver seu rosto.

Você poderia imaginá-lo fazendo o mesmo pedido de qualquer membro feminino da família real saudita durante uma de suas missões a galope para o Oriente Médio?

Tolamente Scotsmen Gordon Brown e John Reid, vindos de um país onde homens usam saias plissadas e pintar o rosto azul, depois em waded com a graça de um casal de ursos dançando.

Até o bispo de Rochester - um homem que usa um chapéu pontudo e um vestido roxo - reduzida em seu desagrado da niqab, o véu rosto cheio ou burka.

Claro que todos eles foram despachados rapidamente por mulheres muçulmanas na Grã-Bretanha, que provaram ser nada, mas oprimidos, criaturas subjugadas. E só para mostrar a verdadeira solidariedade lá "em toda a mulheres de fé e sem fé, um muito poucas feministas ocidentais manifestaram o seu desdém na Palha e co ao estar ombro a ombro com suas irmãs muçulmanas.

A segunda lição é tentar e ser sincero, se você está tendo uma causa. Sarkozy fingiu sua maior respeito para as mulheres, dizendo que ele sentiu a burka representado pelo símbolo inaceitáveis de escravidão MULHER - Hoje eu posso revelar que ele seja um provedor de palavras de doninhas.

Se ele realmente se importava com a subjugação da mulher iria lutar seriamente contra a níveis alarmantes de violência doméstica as mulheres francesas sofrem nas mãos dos homens franceses - dois milhões são vítimas de bullying, parceiros violentos ... um escalonamento 400 são assassinadas por seu cônjuge.

Assim como muitas mulheres em França, na verdade, vestir a burka? A resposta é uma minoria muito pequena - tanto que, quando o BBC' Emma Jane Kirby foi entrevistar uma mulher vestindo burka, em Paris, ela não conseguia encontrar uma única!

O ex-BBC' correspondente da Europa foi ao bairro muçulmano na capital, mas tudo o que ela poderia encontrar eram muitas mulheres de origem norte-Africano vestindo hijabs. Foi dada expressões em branco e dá de ombros do ombro, quando ela perguntou se algum deles sabia que as mulheres que usavam burkas - e as lojas locais de vestimenta islâmico não todo o estoque.

Então, por que Sarkozy lançar uma ofensiva como a burca, descrevendo as mulheres muçulmanas que usam isso como "presos atrás de uma grade, desligado da vida social, privado de sua identidade '?
Como foi assinalado por um observador islâmica: "A ironia é que muitas mulheres muçulmanas diria que a atual proibição de véu na França, foi criado exatamente esta situação para eles".

Bem, a verdadeira razão não tinha nada a ver com a burka e tudo a ver com Sarkozy a exercer pressão sobre a esquerda liberal, lançando alguns tiros baratos à custa das mulheres muçulmanas, enquanto tenta pegar alguns votos, a expensas suas também.

Sarkozy, como muitos políticos do sexo masculino, é muito medroso assim em uma patética tentativa de disfarçar suas verdadeiras motivações de querer pegar votos, ele inventa uma proposta de proibição da burca como meio de defesa dos direitos das mulheres. Isso, ele sabe que vai ficar bem com o eleitorado francês que vêem as mulheres como uma velada ameaça à sua auto-estima liberal.

Usando as mulheres para ganhar votos é um estratagema político comum - Eu me lembro quando Tony Blair e George W Bush alegou sua invasão no Afeganistão foi em defesa dos direitos das mulheres e destinada a libertar as mulheres afegãs.

Aqueles dois ainda utilizados e empurrou suas próprias esposas amoroso para estar na frente da mídia world''s para justificar a invasão de suas husband''s do país - em uma visita recente que eu posso dizer que existem poucas mulheres de carreira emergente dos escombros de Cabul.

Então da próxima vez um político tenta conduzir através de qualquer forma de medida controversa ou fazer um anúncio espetacular, por favor, não cair para o adulador desculpa de que they''re fazê-lo para a libertação das mulheres e / ou grupos étnicos minoritários.

Lendo as páginas dos jornais do fim de semana de opinião e colunistas, fiquei espantado com a forma como muitos supostamente inteligentes, feministas caiu para o touro Sarkozy. Mas eles fizeram - anzol, linha e chumbada exibindo uma superficialidade espantosa em seus escritos.

Eu realmente tenho um sentimento Sarkozy é um desses irresoluto, lírio-homem covarde que treme só de pensar de mulheres habilitadas. E eu acho que a visão de uma mulher em uma burka faz dele = 2 0feel inferior.

Será que porque sua mulher - tão bonita como ela é - tem todos os Bared para cada homem no planeta para comer com os olhos, que a simples visão de uma burka-mulher vestida faz sentir-se inseguro em sua própria relação?

Como qualquer estudante europeu pode testemunhar pelas fotos Blu-pregado ao seu limite máximo, para o amassado, pegajoso arrancadas, um pouco duro páginas da GQ year' passado, escondido debaixo de sua cama, France' Primeira Dama é coisa de macho fantasias.

Suponho que deve haver alguns homens em torno de quem pode ter um chute para fora do pensamento dos pré-púberes desastrado mais fotos de sua esposa no lustre ... ou mesmo sujo e velho, homens sifilíticos brincar com eles, mas eu me pergunto se o bolso francês Leader (um mero 5ft 5ins de altura) é seguro e confiante em seu casamento com uma mulher muito mais jovem?
Considere isso, se uma mulher escolhe ser velado, em vez de mostrar o rosto de um homem, que ela está fazendo isso para proteger os sentimentos de seu marido, caso em que ela poderia ser vista como sendo compatível e servil, ou - mais importante - é que ela está fazendo de modo a proteger a sua própria face da violação dos olhos de um homem?

Será que algumas dessas mulheres, quando espiando de suas burkas ao líder francês, me sinto tão especial que eles fazem = 2 0not querem os gostos dele olhando para todas as suas características?

E isso, creio eu, é o que incomoda Sarkozy, porque se as mulheres de burka vestida não quero ser perscrutou leered ou menos por homens como ele, então este não seria visto como uma demonstração de submissão, mas um sentimento de superioridade do sexo feminino.

Será que porque todo cara do planeta que queira, pode estudar em detalhe cada curva e fenda de sua mulher nua jovens, que a simples visão de uma burka-mulher vestida faz sentir-se desconfortável em seu próprio relacionamento?

Afinal senhora Sarkozy pode ser visto em toda sua glória nu por qualquer pessoa que acessar a internet ou uma cópia da GQ do ano passado.

E então, alguém pagou 91.000 dólares para um retrato nu em um leilão da Christie's em Nova York.

No topo do que parece que alguém roubou centenas de "muito íntima" imagens de Primeira Dama da França e um ex-amante de um par de meses atrás.

A 0Fascinating coisas, mas não vamos viver muito tempo sobre este assunto, I''ve ainda para elevar a terceira lição Sarkozy precisa de aprender e que é: As pessoas em casas de vidro não deve atirar pedras.

Um arranhão rápido sob a fina camada de um cargo público revela o líder francês é um sauteur .*

E a fonte desta informação não é diferente da longanimidade Cecilia Sarkozy, que teve que colocar-se com 18 anos de ser casada com um homem com problemas comportamentais, sendo inclusive dizer, frio e um mulherengo de série.

No livro de Cecília, publicado pela Flammarion em janeiro de 2008, ela disse ao marido: "Ele tem um lado ridículo. Ele é indigno. Nicolas não vem mais como um presidente. Ele tem um problema real comportamento ... Ele precisa de alguém para indicá-lo para ele. eu fiz isso por 18 anos e eu não posso fazer mais nada. eu sou a última pessoa que pode fazê-lo. "

Estes e outros, os extractos Sarkozy irritado e seus advogados wife' alienado procurou uma liminar para impedir a publicação, alegando que o livro tinha invadido a privacidade do ex-primeira dama não - que era impreciso. A ex-primeira-dama francesa Cécilia Sarkozy, divorciado em Outubro de 2007, é citado como criticar seu ex-marido da moral, suas habilidades parentais e sua aptidão para ser presidente.

Isso deve ter sido extremamente doloroso para britagem e pequeno imperador da França. Mas não mais doloroso do que atacar e mulheres bode expiatório inofensivo muçulmano. Eu me pergunto se ele se sente como se eles estão julgando-o por trás dos véus?

Bem todos nós "ré julgar Little France' do 'Imperador' e agora o veredicto não é uma boa.

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